CRF/RJ fiscaliza desabastecimento em hospitais

Diante do preocupante cenário na saúde pública nacional que resvala diretamente no abastecimento de insumos nos principais hospitais do Brasil - em especial no estado do Rio de Janeiro -, o Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (CRF/RJ) manifesta preocupação com o desabastecimento de medicamentos nas principais Unidades de Saúde que recebem repasse de verba pública e/ou enfrentam dificuldades com a logística e entrega de medicamentos.

Informa também que o Serviço de Fiscalização do CRF/RJ realizará operação que atuará de forma incisiva e emergencial na tentativa de assegurar que o profissional farmacêutico possa desenvolver as atividades de forma rápida, eficaz e subsidiada; mesmo com todas as dificuldades que são consequências desse novo momento da sociedade.

Apuraremos as denúncias que já estamos recebendo - que podem ser enviadas para o e-mail denuncia.fiscalizacao@crf-rj.org.br - e encaminharemos as diligências necessárias à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e Ministério Público.

Até o momento, foi relatada a falta de medicamentos para sedação; relaxantes musculares; beta-bloqueadores venosos; noradrenalina; entre outros. Diversos testes e exames não estão sendo realizados por falta de equipamentos necessários, como, por exemplo, hemoglucotestes; hemodiálise; ecodoppler e exames laboratoriais. Além da falta de aparelhos de aquecimento para pacientes hipotérmicos; cateter de Pressão Arterial Invasiva, e outros.

A cada dia, o número de denúncias aumenta e o Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro continuará fiscalizando os hospitais e demais Unidades de Saúde do Rio de Janeiro, a fim de registrar e lutar para que todo o sistema receba os suprimentos garantidos por Lei e para que o farmacêutico possa seguir atuando em favor da vida.

Os Conselhos Profissionais entendem que a nova dinâmica e os desafios dificultam, sem dúvidas, a atuação dos profissionais de saúde em favor da vida. Contudo, milhares de vidas dependem diariamente do trabalho do farmacêutico que é desenvolvido, diversas vezes, com esforços sobre-humanos na busca por alternativas terapêuticas. Além de traçar planos de gerenciamento de estoques para buscar melhores condições aos pacientes na tentativa de minimizar os riscos nos tratamentos, entre estágios leves e graves.